Presidente do Instituto Aço Brasil afirmou que insumos e matérias primas para produção do aço afetaram diretamente no custo de produção do material

ThisisEngineering RAEng/UnsplashIndústria do aço repassa aumentos na produção

O Instituto Aço Brasil ressalta a produção da matéria prima no país e rebate críticas sobre alta expressiva do insumo. Em maio, as siderúrgicas atingiram 3,1 milhões de toneladas, o maior volume desde outubro de 2018. No acumulado de janeiro até o quinto mês do ano, o setor alcançou 14,9 milhões de toneladas, número que significa um aumento de 20,3% sobre o ano anterior e a maior da série histórica. O comparativo engloba maio de 2020, o segundo mês mais crítico em relação aos impactos da pandemia. As vendas internas, nos primeiros cinco meses deste ano, foram de 10 milhões de toneladas, representando uma alta de 46,4% sobre 2020. O presidente da entidade, Marco Polo de Mello Lopes, reforça o atendimento do crescimento da demanda e justifica a alta nos preços. “A demanda atual pode ser explicada não só pela retomada dos principais setores consumidores, mas também pela formação de estoques defensivos de alguns segmentos que querem se proteger de cenários de volatilidade no mercado, volatilidade essa afetada pelo movimento mundial de boom nos preços da commodities. Quase todos os insumos e matérias primas, em especial minério de ferro e sucata, continuam com significativa elevação de preços, causando forte impacto nos custos de produção da indústria do aço”, afirmou. Setores industriais, construção civil e automotivo reclamam do aumento expressivo do aço, 72,6% em média nos últimos doze meses, até maio, e solicitam a redução da alíquota de importação, de 12% para 1%.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos



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