O auxílio emergencial de 2021 começará a ser pago no início deste mês de abril, conforme calendário divulgado pelo Ministério da Cidadania. Confira os detalhes.

Quando o auxílio emergencial começa a ser pago: mão segurando celular. Na tela, é possível ver a página do auxílio emergencial

Quando o auxílio emergencial for pago, os cidadãos poderão movimentar suas parcelas pelo Caixa Tem. – Foto: Concursos no Brasil

O calendário do auxílio emergencial já foi publicado pelo Ministério da Cidadania. Ao todo, serão depositadas quatro parcelas durante o primeiro semestre de 2021. Não haverá abertura de novas inscrições e, por isso, a Dataprev apenas avaliará os cadastros antigos do programa, tendo em vista as novas regras para recebimento. A primeira parcela para Bolsa Família começará a ser paga no dia 16 de abril de 2021.

Os demais beneficiários dizem respeito ao público inscrito no CadÚnico e aqueles que se cadastraram no auxílio emergencial do ano passado (por meio de site ou aplicativo). Nesses casos em específico, os pagamentos vão ter início no dia 06 de abril de 2021. O principal critério continuará sendo o mesmo de antes: renda per capita de até meio salário mínimo e total de até três salários mínimos.

Quando o auxílio emergencial for pago, os cidadãos poderão movimentar suas parcelas pelo aplicativo Caixa Tem. A plataforma funciona como uma espécie de banco virtual para pessoas com baixa renda. Por meio do app, é possível consultar saldo/extrato, realizar transferências bancárias, fazer pagamentos em maquininhas de lojas habilitadas, gerar cartão virtual de débito, entre outras funcionalidades.

Quando o auxílio emergencial vai começar a ser pago? Entenda as datas

Assim como aconteceu no ano passado, as datas para os beneficiários do Bolsa Família vão seguir o calendário regular do programa. Ou seja? Sempre nos últimos 10 dias úteis de cada mês e conforme os dígitos finais do Número de Identificação Social (NIS). Todas as unidades familiares vão receber o benefício que for mais vantajoso dentro as parcelas do auxílio emergencial e os repasses do Bolsa Família.

E quanto aos demais beneficiários (inscritos no CadÚnico e os que se cadastraram no auxílio emergencial de 2020)? O calendário de pagamentos foi dividido em duas etapas distintas: a primeira para depósitos nas contas digitais e, depois, abertura de prazo para saques imediatos. Assim sendo, o cronograma para os não inscritos no Bolsa Família foi organizado com base no mês de aniversário dos cidadãos.

Veja, abaixo, quando o auxílio emergencial vai começar a ser pago:

  • Para inscritos no CadÚnico e cadastrados no auxílio emergencial do ano passado: a partir do dia 06 de abril de 2021. Serão depositadas quatro parcelas até o mês de agosto do mesmo ano;
  • Para os beneficiários do Bolsa Família: a primeira parcela será paga a partir do dia 16 de abril de 2021. Serão transferidas quatro parcelas até o mês de julho do mesmo ano.

O calendário completo do auxílio emergencial já está disponível no Diário Oficial da União e pelo site da Caixa Econômica Federal (CEF). Vale destacar que a equipe do Concursos no Brasil também elaborou uma matéria para facilitar o acesso às datas.

Valor do auxílio emergencial em 2021

Mesmo com pressões externas e internas, o governo decidiu manter a decisão de diminuir o valor do auxílio emergencial em 2021. As parcelas devem variar de acordo com a composição familiar dos beneficiários. Para as mães provedoras do lar, os pagamentos serão efetuados com o valor mensal de R$ 375. Já os cidadãos que moram sozinhos terão direito aos pagamentos de R$ 150 até o fim dos repasses. Os demais beneficiários, por sua vez, farão jus às parcelas médias de R$ 250.

“Óbvio que não são valores suficientes, não são valores que podem propiciar conforto, mas é o que foi viável, disponibilizado pelo Congresso Nacional. O governo vai executar para que chegue ao brasileiro que mais precisa. Para algumas famílias, pode parecer pouco. Mas, para o brasileiro mais necessitado, que está sem poder sair de casa para buscar o sustento da sua família, é um valor que faz muita diferença”, explicou o ministro da Cidadania, João Roma Neto.

Bruno Destéfano

Redator

Nasceu no interior de Goiás e se mudou para a capital, Goiânia, no início de 2015. Seu objetivo era o de cursar Jornalismo na UFG. Desde o fim de sua graduação, já atuou como roteirista, gestor de mídias digitais, assessor de imprensa na Câmara Municipal de Goiânia, redator web, editor de textos e locutor de rádio. Escreveu dois livros, sendo um de ficção e outro de não-ficção. Também recebeu prêmios pela produção de um podcast sobre temas raciais e por seu livro-reportagem “Insurgência – Crônicas de Repressão”. Atualmente, trabalha como redator web no site “Concursos no Brasil” e está participando de uma nova empresa no ramo de marketing digital.

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