A fintech Trace Finance, liderada pelo empresário brasileiro Bernardo Brites, quer se firmar no mercado como uma das poucas alternativas à lacuna aberta pela falência do banco americano Silicon Valley Bank (SVB). As startups e empresas de tecnologia que recebem aportes milionários em rodadas de investimentos precisam, na maioria dos casos, ter uma filial nas Ilhas Cayman e outra em Delaware, para receber os investimentos. A Trace Finance abriu uma fila de espera para o serviço na última quinta-feira, 9, e tem realizado manualmente os cadastros na plataforma. A fintech possui cerca de 300 clientes e o equivalente a 3 bilhões de dólares na fila de espera. “A previsão de lançamento era final de abril. Entre aperfeiçoar com o passar do tempo ou esperar, escolhemos a primeira opção. De quinta-feira pra cá, a minha melhor noite de sono foi de três horas”, revela Brites em entrevista ao Radar Econômico.
O Silicon Valley Bank desativou a possibilidade de transferências internacionais, logo, as startups e empresas de tecnologia que possuem saldo no banco só podem transferi-lo para outras instituições americanas. A Trace Finance promete finalizar os cadastros de startups com saldo acima de 500 mil dólares em até três horas. “Estávamos animados para competir com o SBV e admiramos a importante contribuição para o ecossistema. Não deixa de ser um episódio triste para o setor”, conclui Brites.
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